domingo, 16 de maio de 2010

À guisa de introdução: "sobre o Manifesto Idiótes" (escrito originalmente em algum dia do ano de 2008)


Carta ao meu jovem Ego


Ó, vida ingrata que não reconhece meu valor. Valor este que, convenhamos, tenho até demais. Não pouparei louvores, neste “papel” para glorificar a minha obra pois sei que sentido algum nela há, de facto. Pouparei qualquer charme em dizer que sou inferior ou apenas mais um “escritor” de abobrinhas individualistas. Na verdade, minha pretensão é, com efeito, subjugar qualquer outro ser que venha até cá dizer-me que o que faço não tem valor, ou um valor muito singular. Falta, no mínimo, muito estudo e feijão-com-arroz a qualquer indivíduo com a intenção de atingir-me dessa maneira tão vã.

Venho aqui, contra a ingratidão terráquea, que insiste em não me reconhecer como um gênio (confesso que são poucos), pois o sou e de longe percebe-se, expressar que toda a ambigüidade de meu escrito é plausivelmente explicável e compreensível, numa palavra, é justificável, apenas pelo tamanho de minha relevância a esse mundo, ao plano humano e mortal que nós, seres imortais – sim, porque um gênio nunca morre -, somos.


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