O dia foi de uma intensa procura. Em todos, e ao mesmo tempo em lugar nenhum, havia a possibilidade de estar o que diabos tanto ele procurava. Na sua procura, o que o orientava era algo de certo indefinido, talvez do passado, não se sabe. Do futuro, pouco provável. No o presente, não havia mais nada, apenas ele e sua procura, sua busca. Ou mesmo de algum tempo incognoscível para o humano, pois diante daquele desespero que calava, explicações das mais diversas poderiam percorrer suas ideias.
Nos tempos áureos, gostava de imaginar como seria sua vida num distante futuro imaginário. Costumava viver a contemplar os dias, as horas e os minutos. Os segundos também, por que não? Já que a vida para ele passava tão devagar. Quase tudo lhe era muito belo e causava prazer, sobretudo o admirar do tempo. Aquele tempo que custava caro em passar. Aqueles dois centímetros a mais que nele nunca apareciam. Aquela vontade de ser grande que nunca cessava. Sempre muito introspectivo, desde pequeno, buscava nos pares e na visão idílica que tinha das coisas do mundo a felicidade. De certo, não sabia de muita coisa. Não tinha noção de muita coisa. Muita coisa ainda estava para lhe acontecer. Estava? Bem, isso não o preocupava. As preocupações eram poucas e podiam ser resumidas em pequenas travessuras que havia feito e que agora estavam sujeitas à punições leves. Nada mais o preocupava.
Viveu muito tempo na expectativa, projetando no futuro algo incrível, surreal. O futuro chegara e o que ele trazia de novo, então? Vivia contemplando sua coleção do Nada. Via no nada, o tudo. E, no tudo, também via o nada. Sua mente fazia com que isso fosse perfeitamente capaz. Estava desejoso por algo, alguma coisa que ele nunca tivera. As possibilidades eram muitas, mas ao mesmo tempo esgotava-se o elemento fundamental: o inimaginável.Em seu projeto que julgava estar no cume de sua existência, havia subestimado sua própria capacidade do sentir. Havia preparado uma grande excursão que duraria longos anos de sua vida, mas para aquela ele havia esquecido o que de fato mostrou ser bastante substancial, elementar. No tempo em que vivia amargurado, irremediavelmente, vivia a procurar. Todavia, já estava cansado.
Pensou em ser criança, não era mais possível. Pensou em sonhar, lembrou que não conseguia dormir há dias. Pensou em sair, chovia. Pensou em chorar, não sabia a razão e desistiu. Pensou em pensar, parou e escreveu:
Nos tempos áureos, gostava de imaginar como seria sua vida num distante futuro imaginário. Costumava viver a contemplar os dias, as horas e os minutos. Os segundos também, por que não? Já que a vida para ele passava tão devagar. Quase tudo lhe era muito belo e causava prazer, sobretudo o admirar do tempo. Aquele tempo que custava caro em passar. Aqueles dois centímetros a mais que nele nunca apareciam. Aquela vontade de ser grande que nunca cessava. Sempre muito introspectivo, desde pequeno, buscava nos pares e na visão idílica que tinha das coisas do mundo a felicidade. De certo, não sabia de muita coisa. Não tinha noção de muita coisa. Muita coisa ainda estava para lhe acontecer. Estava? Bem, isso não o preocupava. As preocupações eram poucas e podiam ser resumidas em pequenas travessuras que havia feito e que agora estavam sujeitas à punições leves. Nada mais o preocupava.
Viveu muito tempo na expectativa, projetando no futuro algo incrível, surreal. O futuro chegara e o que ele trazia de novo, então? Vivia contemplando sua coleção do Nada. Via no nada, o tudo. E, no tudo, também via o nada. Sua mente fazia com que isso fosse perfeitamente capaz. Estava desejoso por algo, alguma coisa que ele nunca tivera. As possibilidades eram muitas, mas ao mesmo tempo esgotava-se o elemento fundamental: o inimaginável.Em seu projeto que julgava estar no cume de sua existência, havia subestimado sua própria capacidade do sentir. Havia preparado uma grande excursão que duraria longos anos de sua vida, mas para aquela ele havia esquecido o que de fato mostrou ser bastante substancial, elementar. No tempo em que vivia amargurado, irremediavelmente, vivia a procurar. Todavia, já estava cansado.
Pensou em ser criança, não era mais possível. Pensou em sonhar, lembrou que não conseguia dormir há dias. Pensou em sair, chovia. Pensou em chorar, não sabia a razão e desistiu. Pensou em pensar, parou e escreveu:
(...)
Que diabos tanto ele procura?
Os diabos que ele mesmo buscou sempre exorcizar.
Que diabos tanto ele procura?
Os diabos que ele mesmo buscou sempre exorcizar.
ahhhh...o que tanto você procura? deixa eu calada pra não dizer :~ eu comento no teu e tu nem ai pros meus posts...que amigo que tu és hem
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