sábado, 21 de agosto de 2010
¿Qué tal fumarmos un cigarillo de marijuana?
Henrifrank diz:
¿Qué tal fumarmos un cigarillo de marijuana?
VicinhoooO diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
trabalho com isso naum
Henrifrank diz:
Más qué peña.
VicinhoooO diz:
i'm sorry
bOy
rsrs
Henrifrank diz:
kkk
Pensei que fuestes un lombrero. Pero, enganado estoy.
VicinhoooO diz:
no i'm not LoMBRA, i'm very crazy a long time!!
son' need Maryjane
rsrs
don't**
Henrifrank diz:
Si, seio..
Pues, yo soi mui loco. Y assí miesmo, preciso de marihuana.
VicinhoooO diz:
kkkkkkkkkkkkkkk
i' nedd woman, diferrent welli
kkkkkkkkkkkk
Henrifrank diz:
Tu tienes toda la pinta de lombrero.
Ah, I know.
"Welli" needs a mondrongo.
VicinhoooO diz:
i have naipe but i'm gogo boY
kkkkkkkk
Henrifrank diz:
kkk
VicinhoooO diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Henrifrank diz:
uhauhua
auhaua
I have naipe??! uhuHAuhAUhUAhuHAuHAuA kkk
VicinhoooO diz:
you have naipe mondrongo
hummmmmmmm
kkkkkkkkkk
Henrifrank diz:
No, I have not this kind of naipe.
domingo, 15 de agosto de 2010
O Estrangeiro, por Charles Baudelaire.
A quem mais amas, responde, homem enigmático: a teu pai, tua mãe, tua irmã ou teu irmão?
- Não tenho pai, nem mãe, nem irmã, nem irmão.
- Teus amigos?
- Eis uma palavra cujo sentido, para mim, até hoje permanece obscuro.
- Tua pátria?
- Ignoro em que latitude está situada.
- A beleza?
- Gostaria de amá-la, deusa e imortal.
- O ouro?
- Detesto como detestais a Deus.
- Então! a que é que tu amas, excêntrico estrangeiro?
- Amo as nuvens...as nuvens que passam...longe...lá muito longe...as maravilhosas nuvens!
BAUDELAIRE, Charles. L'Étranger.
- Não tenho pai, nem mãe, nem irmã, nem irmão.
- Teus amigos?
- Eis uma palavra cujo sentido, para mim, até hoje permanece obscuro.
- Tua pátria?
- Ignoro em que latitude está situada.
- A beleza?
- Gostaria de amá-la, deusa e imortal.
- O ouro?
- Detesto como detestais a Deus.
- Então! a que é que tu amas, excêntrico estrangeiro?
- Amo as nuvens...as nuvens que passam...longe...lá muito longe...as maravilhosas nuvens!
BAUDELAIRE, Charles. L'Étranger.

O manifesto que não cala.
Após um longo período de inactividade, eis que regressa Le Manifeste ao âmbito do virtual. . Evidentemente que com algumas modificações, aquele que outrora manifestara ainda é, essencialmente, aquele que vos manifesta no presente momento.
A tradição moderna é a tradição do que sempre é novo. Dessa forma, uma civilização dita moderna está sempre orientada em função de um tempo futuro que, de maneira secular ou teológica, tende a ser caracterizado por um projeto, seja ele societário, individual etc. Inconscientemente, a visão de mundo de um indivíduo moderno se projeta para o futuro, vivendo no presente apenas detalhes efêmeros do que pode vir a ser um dia a realização dos tais projetos. Na indecisão intelectual ou na imprecisão cognitiva de sabermos em que tempo histórico agora estamos, isto é, se não já superamos até a própria História, o tempo presente é tempo do mais efêmero ainda. Acho que não passei nem dois meses ausente do blog, todavia, o blog percorreu anos de ausência na internet e em mim. É como se para cada dia em que eu estive fora, novos eventos surgissem na teia de relações que tecem o tecido virtual. Cada vez mais veloz, cada vez mais fazendo esquecer o dia que passou. Esquecendo assim, não só o dia, mas também as horas, os minutos. Esquecendo quase tudo que, num dado espaço de tempo, foi vivido, pensado, etc.
Conforme as já velhas palavras do filósofo alemão Karl Heinrich Marx (1818 - 1883), "tudo o que é sólido se desmacha no ar". O que é do gênero humano é historicamente formado, construído então pela ação dos próprios homens. Portanto, tudo o que foi construído pode ser facilmente desconstruído através de uma arqueologia dos processos históricos, além de claro, do poder de agência dos grupos humanos e dos indivíduos reflexivamente conscientes de suas implicações práticas. No período em que estamos vivendo, pergunto-vos, o que de facto se torna sólido a ponto de ser passível de um dia desmanchar-se no ar?
M. Berman, onde está o sólido? Estou há tempos esperando por ele para poder fazê-lo ruir e suas cinzas jogar pelo ar. Porém, ele não chega. Ele não vem. Pergunto-me se ainda há a possibilidade deste sólido existir no mundo das efemeridades presentes, terrenas, imateriais, sentimentais, culturais. Teria sido a própria modernidade sólida forjada ela mesma em cima de uns dois ou três elementos efêmeros e que agora adquirimos maior consciência para apontá-los?
Espero que seja exageiro meu. Antes, porém, permita-me dizer que estou de volta. O manifesto dos idiotas já pode ter sido esquecido, ou quem sabe nunca chegou a ser lembrado. Em tempos onde tudo passa, onde não há essência, minha busca é de certo verdadeira?
VIEIRA CAMPOS, F. H.
(atarefado, mas ainda com energia - ou distração - para o manifesto)

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